“Diz que é crente, mas vota em partido pró-maconha”, dispara pastor

Pastor

O religioso reforçou que o voto do cristão deve refletir sua fé e compromisso com os valores do Reino de Deus

Durante uma de suas ministrações na Assembleia de Deus em Coroatá, no Maranhão, o pastor Douglas Batista, que também preside o Conselho de Educação da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), fez um firme apelo à consciência política dos cristãos.

Em tom de exortação, o líder alertou os fiéis sobre a incoerência de se identificar como servo de Deus e, ao mesmo tempo, apoiar candidaturas alinhadas com pautas que vão de encontro aos princípios bíblicos. “Tem gente que se diz crente, mas apoia partidos que defendem o aborto, a liberação da maconha e outros absurdos. Isso é totalmente incompatível com a fé que professamos”, afirmou.

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O pastor reforçou que o voto do cristão deve refletir sua fé e compromisso com os valores do Reino de Deus, e que a participação política não pode ser tratada com negligência ou motivada apenas por interesses pessoais. Para ele, é fundamental que os evangélicos analisem o histórico, as propostas e os posicionamentos morais dos candidatos antes de escolherem seus representantes.

Douglas Batista é conhecido por sua atuação firme na defesa da educação cristã e pela participação ativa em debates sobre ética, fé e política. Sua fala em Coroatá reacende a discussão sobre o papel do cristão nas eleições e sobre a necessidade de coerência entre fé e cidadania.

A fala do pastor Douglas Batista também se insere em um cenário mais amplo de forte polarização política no Brasil, especialmente entre os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos anos, a comunidade evangélica, em grande parte, tem se identificado mais com as pautas defendidas por Bolsonaro, sobretudo no que diz respeito à defesa da vida, da família tradicional, da liberdade religiosa e da oposição ao aborto e à legalização das drogas.

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Durante as eleições de 2018 e 2022, pesquisas mostraram que a maioria do eleitorado evangélico demonstrou apoio ao projeto político de Bolsonaro, enxergando nele um representante mais alinhado aos princípios conservadores e aos valores morais pregados pelas igrejas. Essa aliança foi reforçada por discursos em templos, lives de líderes religiosos e a mobilização de pastores influentes em todo o país.

Por outro lado, o governo de Lula e o Partido dos Trabalhadores enfrentam resistência entre muitos evangélicos por seu histórico de apoio a pautas progressistas, como a descriminalização do aborto, o debate sobre ideologia de gênero e a regulação das mídias, temas que geram temor entre pastores e fiéis. Apesar disso, há uma ala minoritária do meio evangélico que defende o diálogo com o atual governo, ressaltando questões sociais, combate à pobreza e inclusão como valores também presentes no Evangelho.

A polarização tem gerado divisões até mesmo dentro das igrejas, onde membros com visões políticas diferentes acabam entrando em conflito, levantando discussões sobre os limites entre fé e política. Nesse contexto, líderes como o pastor Douglas Batista procuram reforçar a importância de votar com consciência bíblica, buscando candidatos comprometidos com princípios cristãos, independentemente de colorações partidárias.



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