O pregador expressou preocupação com o que classificou como “falta de pudor” em certos contextos de culto
Durante sua participação no 49º Congresso da Umadvil — evento voltado para a juventude da Assembleia de Deus em Vilhena–RO — o pastor Cláudio Calais não poupou palavras ao abordar o comportamento de fiéis, especialmente no que se refere à maneira como alguns têm se vestido dentro da igreja.
O pregador expressou preocupação com o que classificou como “falta de pudor” em certos contextos de culto, afirmando que o altar não deve ser tratado com irreverência ou vaidade. Em tom firme, ele criticou o uso de roupas justas por parte dos jovens que participam das atividades e apresentações religiosas. “Tem roupa que parece que o jovem precisou de vaselina ou graxa pra conseguir vestir”, declarou, gerando reações variadas na plateia.
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Calais reforçou que sua fala não era apenas sobre “usos e costumes”, mas sobre um princípio mais profundo de respeito ao ambiente de culto. “Homem tem que se portar com sobriedade, com masculinidade. Fale como homem, aja como homem, comporte-se como homem”, pontuou o pastor, dirigindo-se ao público masculino.
O líder também comentou sobre casos envolvendo a aparência de mulheres na igreja, citando situações em que, segundo ele, a atenção da congregação é desviada por causa de roupas provocantes. “A irmã chegou desfilando e, quando se sentou na frente, o corte do vestido ia quase até as nádegas”, relatou. Em seguida, concluiu: “Isso não é questão de doutrina, é questão de consciência, de vergonha na cara e respeito à casa de Deus”.
A fala de Calais repercutiu nas redes sociais, com internautas divididos entre apoio à sua postura e críticas ao tom utilizado. Enquanto alguns elogiaram sua “ousadia em defender a santidade no altar”, outros apontaram uma possível rigidez excessiva e falta de empatia com os jovens.
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O discurso do pastor, embora duro, reflete uma preocupação antiga entre líderes pentecostais quanto à preservação da reverência nos ambientes de culto, especialmente em eventos voltados à juventude. Para Calais, a forma como o fiel se apresenta diante de Deus não deve ser pautada por tendências da moda ou expressão pessoal irrestrita, mas sim por temor e consciência espiritual. “Não é sobre estética, é sobre postura diante do sagrado”, afirmou em outro momento, reforçando que a aparência pode, sim, influenciar na mensagem transmitida — tanto pelo pregador quanto por quem está no altar.