O templo foi idealizado pelo pastor Adalto Setembrino, que afirma ter recebido a inspiração durante um sonho
Uma construção nada convencional tem despertado a curiosidade de moradores e visitantes do bairro Santa Cruz, na Bahia. Trata-se da Casa de Oração para Todos os Povos, apelidada de Igreja da Baleia Azul, por seu formato inusitado que remete diretamente à narrativa bíblica do profeta Jonas.
O templo foi idealizado pelo pastor Adalto Setembrino, que afirma ter recebido a inspiração durante um sonho. Na visão, ele viu uma baleia e interpretou o episódio como uma revelação divina para erguer a igreja com esse formato peculiar. A proposta, segundo ele, é transmitir a mensagem de misericórdia e arrependimento, temas centrais na história de Jonas, que passou três dias no ventre de um grande peixe após desobedecer a Deus.
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A estrutura chama atenção pelo tamanho e pelos detalhes simbólicos. Medindo 35 metros de comprimento por 10 de largura, o acesso ao interior do templo se dá pela “boca” da baleia. Na entrada, um tanque com peixes reforça a proposta de trazer à memória o relato bíblico de forma visual e impactante.
Mais do que um ponto turístico religioso, a igreja se tornou também um espaço de reflexão sobre redenção e novas oportunidades, conceitos que, para seus frequentadores, são tão relevantes hoje quanto nos tempos das Escrituras.
Além de sua arquitetura única, a Igreja da Baleia Azul tem atraído fiéis e curiosos de diferentes regiões, tornando-se não apenas um espaço de culto, mas também um ponto turístico e símbolo de fé local. O templo promove cultos regulares, ações sociais e momentos de oração que reforçam sua missão evangelística. Para muitos visitantes, o local oferece uma experiência espiritual marcante, unindo arte, criatividade e mensagem bíblica de forma acessível e impactante.
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Enquanto o Templo de Salomão, da Igreja Universal, em São Paulo, impressiona pela grandiosidade, luxo e inspiração nas construções do Antigo Testamento, a Igreja da Baleia Azul aposta na simplicidade e na criatividade para transmitir uma mensagem igualmente profunda. Se o templo paulistano busca refletir a majestade divina por meio da arquitetura monumental, o templo baiano recorre a um símbolo de arrependimento e restauração, retratando o ventre do peixe como espaço de transformação espiritual. O contraste entre os dois revela diferentes formas de expressar a fé através da arquitetura — uma voltada à imponência do reino de Deus, outra à intimidade de um encontro com a graça.