Um momento específico de sua performance tem gerado intensos debates entre internautas
O cantor gospel Thalles Roberto voltou aos holofotes nas redes sociais após uma apresentação marcante durante a 50ª edição da FIMI (Festa de Instalação do Município de Indaial), realizada em Santa Catarina. Um momento específico de sua performance tem gerado intensos debates entre internautas.
Enquanto interpretava a canção “Deus da Minha Vida”, Thalles protagonizou uma cena inesperada: com duas garrafinhas de água em mãos, despejou o líquido sobre a cabeça do guitarrista da banda, que continuava a tocar. Em seguida, o cantor levantou as tranças do músico em um gesto que muitos classificaram como performático — uma espécie de “coreografia espiritual” improvisada no calor da apresentação.
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O episódio rapidamente se espalhou nas redes sociais, gerando reações polarizadas entre o público evangélico. Para alguns, a atitude foi vista como uma expressão legítima de alegria artística. “Pessoal militante precisa entender que isso é um show, não um culto. É permitido se alegrar!”, comentou um usuário nas redes.
Outros, porém, interpretaram o ato como desrespeito ao ambiente espiritual. “Brincam com o nome de Deus em meio a esse caos, sem nenhum confronto com o pecado, sem transformação… uma hora a conta chega”, escreveu outro internauta, criticando duramente a postura do artista.
A repercussão reacendeu um velho debate entre cristãos sobre os limites da liberdade artística em eventos gospel. Para alguns, é preciso deixar o fluir do momento ditar o tom. Para outros, a reverência e o temor devem prevalecer, mesmo em shows.
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Se a cena foi apenas uma brincadeira movida pelo calor do palco ou uma ousadia criativa que forçou os limites da liturgia gospel, ainda é assunto aberto — e viral. Enquanto isso, Thalles Roberto, fiel ao seu estilo espontâneo, segue no centro das atenções, dividindo opiniões e mobilizando discussões sobre o que é, afinal, aceitável em um show cristão.
Com a repercussão crescente, o vídeo também chamou atenção de líderes religiosos e influenciadores cristãos, alguns dos quais usaram suas plataformas para comentar o episódio. Enquanto alguns destacaram o carisma e autenticidade de Thalles como parte de seu ministério diferenciado, outros alertaram para o risco de transformar apresentações gospel em espetáculos desconectados da mensagem central do Evangelho.
A discussão, que inicialmente parecia apenas mais um viral de internet, acabou ganhando contornos mais profundos ao tocar em temas sensíveis como a espiritualidade contemporânea, o papel do entretenimento no meio cristão e os limites entre adoração e performance.